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domingo, 11 de setembro de 2011

GRITOS IMPUROS



Sob os pés desta desdita está teu corpo
Aguardando que a terra o consuma.
Quantos palmos me separam do teu rosto,
Quanto tempo levará pra que eu descubra?

Já não sinto os meus dedos mutilados
Já não sei de quem é o sangue em minhas unhas
O perfume do teu corpo está mudado
Não recordo destas pálpebras tão fundas.

Tua pele está tão pálida e fria
Teus cabelos desprendendo em minhas mãos
Como é triste não sentir qualquer batida
No lugar que te pulsava um coração.

Inda sinto a maciez da tua boca
Inda posso encaixar-me em tuas curvas
Pra arrancar-te um abraço quanta força
Aceitar que esta vez será a última.

Eu não posso devolver-te para terra
Não foi esta e sim meus braços tua morada
Que minha morte me condene a dor eterna
Teu amor que era o dono da minha alma...

Vanessa Rodrigues

Um comentário:

Anônimo disse...

I do not even get how I ended up here, but I thought this report is grand.I don't grasp your past but without doubt you're gonna be a well-known writer if you are not already Salutations !

As a final point , permit me thank you for your patience with my English as (I am sure you have become aware this at this moment ,), English is not my original language as a result I am using Google Translate to shape out what to record what I genuinely wish to voice.